Motivação
Ela é necessária para
aprender
“Da
mesma forma que sem fome não aprendemos a comer e sem sede não aprendemos a
beber água, sem motivação não conseguimos aprender”, afirma Ivan Izquierdo.
Estudos comprovam que no cérebro existe um sistema dedicado à motivação e à
recompensa. Quando o sujeito é afetado positivamente por algo, a região
responsável pelos centros de prazer produz uma substância chamada dopamina. A
ativação desses centros gera bem-estar, que mobiliza a atenção da pessoa e
reforça o comportamento dela em relação ao objeto que a afetou. A neurologista
Suzana Herculano Houzel, autora do livro Fique
de bem com seu cérebro, explica que tarefas muito difíceis desmotivam e
deixam o cérebro frustrado, sem obter prazer do sistema de recompensa. Por isso
são abandonadas, o que também ocorre com as fácies.
A MOTIVAÇÃO, PARA PIAGET
“É a procura por respostas
quando a pessoa está diante de uma situação que ainda não consegue resolver. A
aprendizagem ocorrer na relação entre o que ela sabe e o que o meio físico e
social oferece. Sem desafios, não há por que buscar soluções. Por outro lado,
se a questão for distante do que se sabe, não são possíveis novas sínteses.”
Tania Beatriz Iwaszko Marques
A MOTIVAÇÃO, PARA VYGOTSKY
“A cognição tem origem na
motivação. Mas ela não brota espontaneamente, como se existissem algumas
crianças com vontade – e naturalmente motivadas – e outras sem. Esse impulso
para agir em direção a algo é também culturalmente modulado. O sujeito aprende
a direcioná-lo para aquilo que quer, como estudar.”
Claudia Lopes Da Silva
A MOTIVAÇÃO, PARA AUSUBEL
“Essa disposição está
diretamente relacionada às emoções suscitadas pelo contexto. Pela perspectiva
de Ausubel, o prazer, mais di que estar na situação de ensino ou mediação, pode
fazer parte do próprio ato de aprender. Trata-se da sensação boa que a pessoa
tem quando se percebe capaz de explicar certo fenômeno ou de vencer um desafio
usando apenas o que já sabe. Com isso, acaba motivada para continuar aprendendo
sobre o tema.”
Evelyse Dos Santos Lemos
Revista Nova Escola, pag. 52, junho/julho de 2012
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